terça-feira, 25 de novembro de 2014

Como expor um problema ao parceiro?

"A melhor maneira de resolver problemas é conversar sobre eles." 

Todos os casais têm problemas, o que difere se eles conseguirão ficar juntos é o modo como os resolvem e também como lidam com suas diferenças. 

Há casais que quando surge alguma divergência ou algo que incomoda se afastam um do outro e não falam sobre o ocorrido. Há outros que discutem e "resolvem" a discussão ficando sem se falar ou ainda sempre indo o mesmo lado se desculpar. Ou seja, é sempre a mesma pessoa que vai atrás para tentar resolver a situação.


Com o tempo isso vai desgastando a relação e, "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"; ou seja, às vezes se chega a um resultado que não tem mais volta.

A melhor maneira de resolver problemas é conversar sobre eles. Explane ao outro de forma assertiva - nunca agressiva - o que aconteceu e como está se sentindo frente ao comportamento do outro.

Isso não deve ser utilizado como uma acusação, mas como uma maneira de deixar o outro saber o que está se passando com você, já que ninguém faz leitura mental.

De modo geral, as mulheres tendem a falar mais de suas emoções e, muitas vezes, querem conversar para falar sobre elas. Homens por outro lado, tendem a ser mais objetivos. Falam sobre fatos e conversam no intuito de encontrar solução para as coisas.

Desse modo, é comum a mulher achar que seu companheiro não se importa com seus sentimentos pois, ao conversar com ele, contando como está se sentindo, ele tende a responder com alguma ideia para resolver a questão. Já o homem pode compartilhar querendo auxílio com alguma solução e ficar frustrado com a pouca objetividade da conversa.

Como expor um problema ao parceiro?

Uma forma de facilitar a conversa entre ambos e não causar frustrações, é deixar claro ao iniciar a conversa o que se está querendo com ela. Ex. "Eu preciso desabafar, contar como estou me sentindo. Quero somente que me escute e me ampare" ou "Preciso encontrar uma solução para esse problema e gostaria de sua ajuda para pensar nisso junto comigo". Com essa abordagem, a chance de ruídos na comunicação diminui bastante.

Fique atento à comunicação em seu relacionamento. Quanto menos ela estiver acontecendo, maior a chance de um rompimento no futuro.


Leia este texto também em Vya Estelar.

Saia do "quadrado", veja outros ângulos e busque a solução do problema

"Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos." 
Albert Einstein


Quantas e quantas vezes gastamos tempo, palavras, neurônios e energia nos debruçando sobre um problema. 

Ficamos horas, dias, às vezes semanas e até meses pensando e falando sobre uma mesma questão que nos assola.

Já parou para refletir se pelo menos parte de todo esse investimento feito sobre o problema fosse utilizado para a solução?


Pode parecer algo óbvio, mas, se fosse, a maioria de nós não se dedicaria tanto a ficar dando voltas e voltas em torno de um problema.

Poucas pessoas foram educadas e incentivadas a manter seu foco nas resoluções e não no problema. Muitos aprenderam (até pelo exemplo dos próprios pais e outros adultos) que quando surge alguma dificuldade, fica-se pensando e pensando sobre a mesma. Essa é a forma que é demonstrada e reforçada, de repetidamente, olhar para o problema e falar sobre ele, como se isso facilitasse sua solução.

O que resolve o problema é justamente sair dele e encontrar uma solução. Não é possível encontrar uma solução com a cabeça ocupada com o problema em si. A solução só pode vir quando você se propõe a olhar a situação sob outra perspectiva. Desse modo você precisa, primeiro, compreender qual o problema, mas depois se libertar dele, para só então poder ver além do mesmo (do espaço-problema) e assim poder chegar a algum resultado diferente. Você só perceberá o que há em volta, para possivelmente encontrar um caminho, se seus olhos estiverem livres para olhar em outras direções.

Para isso, pratique entender o que se passa e então se questione no que fazer para resolver essa questão. Converse com as pessoas não sobre o problema (deixando de lado desabafos e reclamações), mas sim sobre o que está pensando em fazer para lidar com ele e peça feedbacks, bem como outras percepções com seus ângulos diversos.

Aprenda a ser mais resolutivo e aproveite melhor seu tempo e sua energia, deixando de desperdiçá-los em atitudes que não trarão resultados diferentes. Não se permita ter uma vida pequena, pense além, vá além. Saia do "quadrado".



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Sua vida é insignificante ou repleta de significados?

"De tempos em tempos, é preciso tirar alguns momentos para reavaliar a vida"


Você já parou para pensar o que realmente é importante para você em sua vida? Aquilo que te faz muito bem quando você faz ou dedica algum tempo. Aquilo que você realmente se esforça em conseguir. Aquilo que te traz bem-estar, realização, paz de espírito. Aquilo que você deseja, almeja, sonha.

Quanto tempo do seu dia ou da sua semana você gasta fazendo coisas que pouco te agregam ou ainda coisas que para você tem pouco ou nenhum valor?

Quanto você se esforça em fazer coisas por que são importantes para os outros, para agradá-los?


Já parou para pensar o que você está construindo na sua vida?

Em que sua vida está se transformando ou que caminho está seguindo?


Se parar para refletir um pouco, gosta do que vê? Isso te faz bem? Te agrada?

Não podemos reclamar de nossa vida se somos nós que decidimos como ela é e será. Você colhe o que planta. Por isso escolha as sementes que quer plantar, já que não pode colher laranjas se plantou alfaces.

Tire alguns momentos de tempos em tempos para reavaliar como está sua vida. Para verificar o que lhe é importante e avalie o quanto isso ocupa sua vida. Se o seu gráfico de divisão de tempo é ocupado muito mais por coisas que não lhe são importantes ou que não te trarão resultados, que suprirão seus valores pessoais, então se faz urgente uma reavaliação.

O que é uma vida insignificante?

Não permita-se ter uma vida insignificante, repleta de coisas que pouco lhe tem importância. Seja coerente com aquilo que alimenta sua alma, seu coração. Verifique sua bússola interna, se ela está te guiando para onde você realmente quer ir. Senão, ajuste-a, e tenha uma boa vida.

Lembre-se, quando você estiver no fim da mesma e olhar para trás, ficará em paz e realizado ou arrependido pelos passos que deu?"


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Aceitar nossos limites traz sensação de alívio

"Aceitar limites não é se acomodar..."

Todos nós temos limites. Eles obviamente são diferentes para cada pessoa, já que temos facilidades e dificuldades para fazer determinadas coisas, de acordo com nossa genética, estímulos que tivemos durante a vida, exemplos, pelas experiências que passamos, nossa personalidade etc.

O que há de comum é que com certeza ninguém pode ser bom em tudo, como também não há quem seja ruim em tudo.

Quando ficamos nos cobrando com relação a algo, sentimos como que um peso o tempo todo, como se devêssemos algo. A partir do momento que aceitamos que temos limitações há um alivio, pois compreendemos que no momento podemos ir somente até determinado ponto, e deixamos de ficar o tempo todo nos cobrando algo.

Aceitar nossos limites não é se acomodar, mas sim deixar de ficar nos puxando de um lado para outro como um cabo de guerra e ficar sofrendo com isso. É entender que há determinadas coisas que estão fora de nosso alcance e que talvez nunca possamos controlar, e outras que nesse momento não podemos mudar.

Essa sapiência só acontece a partir do autoconhecimento; por isso se questione, reflita e seja honesto consigo mesmo com o que realmente não depende de você ou que você não pode fazer além do que já faz; e o que ainda pode se esforçar mais.

Siga a linha de pensamento da oração da serenidade: "Concedei-me Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras."


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